domingo, 15 de agosto de 2010

and when i'm alone

Eu tenho medo de escrever. De transforma em letras os pensamentos e me decepcionar com o resultado. Ando não sentindo nada. O vazio de sentimentos, vontades e gosto. Perdida naquele mar de referências e opiniões que me dividem, me fazem pensar e decidir meu rumo. Mas, antes de tudo, o que me preocupa é o não sentir.

Enquanto tudo acontece, pessoas passam, universos inimaginados se aproximam, conversas no frio e cigarros são compartilhados, a vida parece ir passando. Meus altos e baixos são planos e correm calma e lentamente cruzando o fundo quadriculado em direção a lugar nenhum. Só a mesma reta e som que me levam a lugares conhecidos.

Músicas, cheiros, gostos. A mistura enriquece minha alma. Minhas mãos continuam frias a maior parte do tempo. As unhas sempre coloridas. Os mesmos problemas, as nem tantas qualidades. Procurei por esse momento e tive medo de vê-lo chegar. Agora danço lentamente ao som de novos acordes.

Eu estava errada.

(and when i'm alone with you) you make me feel

And when the phone rang and I thought it was you and I sprung like a kid who just got out of school but its almost, always never you, never you. I scream like child, my insides when woah

Você me faz sentir. Quando eu estou sozinha com você, me faz sentir única. Quando está por perto, minhas mãos a sua procura buscam segurança. Aos seus toques, eu sinto. Você é aquele.

Que me faz sorri dançar me abraça e me guia ao som da tua voz brinca com meus cabelos enquanto me quer foge quando eu quero sabe se aproximar se afastar sussurra ao meu ouvido frases que só eu entendo se ilumina na sombra dos meus passos direciona meus caminhos. Me quer e quer.

Meu bem, me faço de crianças e pinto tuas cores na tela em branco e ao sonhar te vejo em meu quarto esperando pelo beijo. Que sempre chega ao pedido mais envolvente. Como resistir?

Não faço sentido em sua cabeça? Me deixe imaginar que sim.