that leads to your door
will never disappear
i’ve seen that road before
it always leads me her
lead me to you door
O caminho a percorrer seria longo e após os primeiros passos toda a cascata de lembranças se despejou sobre mim. Era tão difícil não pensar em tudo o que havia passado, e minha obsessão nostálgica sempre ofereceu risco à momentânea estabilidade. Eu na sabia qual seria meu rumo, as alternativas eram tantas. Andaria, no inicio, sem direção, deixando que as ações, gestos e palavras me guiassem. Separaria as vozes boas daquelas que não ousaria tentar entender, a ruína era uma opção que eu preferia descartar.
Perdida em meio a incertezas e divagações, me sentia frágil, sabendo que fora culpada de todos os erros que me fizeram chegar ali. Muitos me alertaram sobre os riscos, eu mesma adiei o abandono por inúmeras vezes antes de me sentir segura o bastante, só não contava com a verdade que cedo ou tarde soprariam nos meus ouvidos. Sinto que caminhei sobre mentiras que me satisfaziam, tracei o rumo do modo que achei apropriado. No entanto, em determinado ponto da trajetória, o caminho se distorceu e me apresentaram a realidade que evitei encarar.
O caminho da estrada que me guiava à sua porta foi desfeito. E a fresta, que ali existia, se fechou por completo.
Inspiração: http://donttouchmymoleskine.wordpress.com/2009/05/10/fuga/
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