terça-feira, 14 de maio de 2013

Somos diferentes. Por aqui os pensamentos correm na velocidade da luz e ao contrário da luz não clareiam, escurecem e nublam o raciocínio  O que era simples e despretensioso se emaranha perdido no breu e perde o rumo. Normalmente, o verbo seria saída. A fala é escape do novelo. Como lã, eu vomitaria todo o breu. Teceria lindos mantos com a tranquilidade de minha mente. Mas é só escuridão e silêncio. E então em poucos segundos com o estopim de uma expressão, uma palavra mal dita, uma interpretação que me depende, sou lágrima. Sou dor, sou alivio. Se não em lã, me desanuvio em água. Do não conjugado, eu chovo. Só então, me ilumino e posso sorrir. Com olhos inchados e coração leve eu sorrio novamente. Até que o céu volte a nublar e os pensamentos não encontrem a fala.

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