sexta-feira, 17 de abril de 2009

Grey Gardens

Abriu os olhos e lembrou do terrível pesadelo que tivera durante a noite. O corpo doía, os pensamentos a perturbavam e a sensação de desespero já havia a dominado. Nas últimas manhãs, o desespero sempre a tomava, com ou sem pesadelos. Freqüentemente enrolava na cama quando o despertador tocava, esperando a tranqüilidade acordá-la, mas dessa vez pulou ao primeiro toque e, ao pisar no chão frio com os pés descalços, percebeu sua visão fora de foco e a escuridão tomando o lugar da cena.

Piscou, parou.
Tudo voltou ao normal.

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