terça-feira, 28 de abril de 2009

Pour ne plus rien savoir

Eu não sei o que você quer, eu não entendo o que você espera de mim. Não agüento mais ser vilã dessa história. E a cada discussão me perder e acabar pedindo desculpas por algo que nem sabia estar fazendo errado. Não julgue meus sentimentos. Não encontre indiferença onde há insegurança. Eu não faço monólogos. Só espero respostas e confidências em troca de minhas palavras.

Enquanto as lágrimas escorrem, palavras transbordam e perco o controle da sensatez. Estavam presas a tanto tempo, pobrezinhas, me corroendo por dentro proibidas de se manifestar. O que antes era claro e certo, se tornava digno de piedade. E com os sentimentos abalados, infiltrados pela sujeira das palavras, resolveu-se falar. Simplesmente falar.

era o fim do sentir.

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