sexta-feira, 9 de outubro de 2009

a desordem

Só me diga quando,

e lá eu estarei. O que for preciso, do modo como for necessário. Te encontrarei quando o sol aparecer e suas mãos vagarem em minha procura. Ouvirei seu suspiro em meio ao caos e na janela em que você me espera te verei acenando após longos dias e noites sem te ter. Todas minhas lembranças então serão novamente realizadas, o estoque se acaba a cada minuto que passo fora de seu abraço e tudo que me conforta é o calor do pensamento. E quando sei que você faz o mesmo e me espera e me quer e me vê, mesmo longe, logo perto, me acalmo com a certeza de ...

Nunca me diga nunca.

Me pinte como sua rainha e na batalha que você trava todos os dias me tenha como recompensa. Serei o prêmio de suas vitórias, sua guia nas horas em que você pensar em desistir. E não diga que nunca seremos o que fomos antigamente. Não me deixe saber que você pensa do mesmo modo como eu, pois só assim perco as esperanças. Caia comigo, novamente, e se coloque em pé e me faça assim. Me veja de baixo e tenha a impressão de que tudo esta bem. Cubra seus olhos e os meus e nos faça acreditar no futuro. Não me deixe ir.



Um comentário:

Anônimo disse...

Não.

VOCÊ ganhou um fã. Seu texto é apaixonante.

Beijos.