quinta-feira, 9 de setembro de 2010

ódio vago, vago ódio

E que se fodam você e suas virtudes. Vá pro inferno com sua falsa segurança e as palavras que ousa dizer a cada vez que os limites são ultrapassados. Minhas barreiras caem e só há lágrimas aqui para se ver, nenhum sentimento a constatar. Como queria eu saber que metade do teu vago discurso serviria para me apunhalar na primeira oportunidade, cuspido na minha cara como quem pediu para que isto acontecesse. Santa ingenuidade, fruto da ignorância de poucos amores, tempo gasto e dedicação. Lixo, jogue tudo fora junto da podridão que carrega em teu coração, só assim me sentirei livre do teu poder sobre mim, das tuas mãos a minha procura e da memória do teu rosto, que por tantas vezes significou algo em que eu acreditava. Dissolva tuas dúvidas, coloque um fim. Antes que seja tarde demais para isso e você vire novamente o cretino que eu relutei em acreditar que você algum dia tenha sido.

Um comentário:

Luis Gustavo Brito Dias disse...

- se esse for seu ódio vago...temo muito o seu surto.


muito bom, talita.