sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
algemas
Ele a pegou pelos braços e exigiu uma resposta, os dias tinham passado e ela o fez esperar por essas palavras. Na dúvida, havia esquecido as semanas, mas nunca a ele, que sempre ocupou seus pensamentos. O tempo não era para decidir o que dizer, mas para que ele repensasse a verdade em suas palavras, pois ela não correria o risco de equivocar-se por uma segunda vez e entregar sua liberdade nas mãos de alguém que ignorasse sua necessidade de assim ser: livre. Mas essa simples preocupação atrelada à pressão fez com que repensasse suas vontades. Se a resposta era tão duramente cobrada, talvez seu conteúdo tivesse que ser modificado. Entre as exigências contava-se a livre-vontade, de decepcionar e fazer apaixonar. Continuava não suportando ter seu amor cobrado, pois o possuidor não teria dúvidas, e se tinha não era para sê-lo.
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2 comentários:
De repente o segredo está em abrir mão da suposta liberdade que temos. O que não podemos deixar é que um relacionamento mate a nossa necessidade de ser. Apenas ser. Ser você mesmo.
Quando isso ocorre, a dúvida sempre surge antes em você do que na indagação do outro lado.
Achei seu blog...
Agora sim o comentário...
As vezes a questão não está em cobrar o sentimento do outro(a), mas sim na necessidade de compartilhar algo. Afinal relacionamentos são assim, compartilhações, escolhas, respeito.
Ser livre é simplesmente escolher ou não estar preso a algo.
No final das contas, ambos os lados sempre sofrem do problema na ilusão do controle de si e do outro...
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