segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

confete e serpentina

Tudo começou com as unhas pintadas, a correria para arrumas as malas, o jantar discutido e enfim finalizado. Depois vieram as alegrias. O primeiro dia de sol e a parceria na beira da piscina, os mergulhos, as histórias, os cigarros, o almoço. Presença confirmada, desembarque na rodoviária, time completo. A noite chegou com as marchinhas de carnaval, pulos e danças, a indignação da presença masculina e as escapadas estratégicas, lucrativas, diga-se de passagem. Teve a, b, c e piracicaba, entre outros. Sentada na guia e fazendo companhia à amiga. O vestido a la monroe foi detalhe, mas o culpado não foi o vento. Discussões sobre a retirada e o cansaço. Conversas no portão e o término do que se iniciaria no dia seguinte

Outra manhã de sol, a aspirina salvou a dor de cabeça. O calor evitado, mergulhos e brincadeiras na piscina. Jogos de carta entre presidentes. Pizzas e maquiagem, a hora havia chegado, era novamente carnaval. Tudo planejado, paradas e voltas femininas, ela não quis, ficou com eles e fez certa falta. Vódega pra geral, e não esquece do extra. Oi, você ai. Tchau, carnaval é da mulherada, sinto muito beibe. De volta, deixa ele pro final. Cansaço repentino, outro portão, ele. A música sertaneja no carro, a madrugada insistindo em acabar. Mil discussões na beira da piscina, uma salva, a outra jogada sem culpa.

O novo dia, da beleza, unhas, cabelos. O vôlei na piscina à espera da última noite. E a música, as piriguetes, o creu e todos os nomes ridículos inventados para noites de carnavais que nos fazem rir e dançar. Mais voltas e sarjetas. Visagistas, bichas e menores de idade, reunidos em muitos ou uma só pessoa. Risadas confidentes, comentários e olhares cúmplices. Fofocas no banheiro da madrugada lavando os pés, ou inventado de colocar meia para não sujar os lençóis. A cabeça dói.

Último dia, da balada ao descanso. O cochilo a tarde e a dúvida de uma quarta noitada, que não aconteceu, pois o carnaval já acabara. E o que restou foram algumas horas de sono, um futuro dia de trabalho e o sorriso da semana.

3 comentários:

Anônimo disse...

E quando eu te digo que você melhorou, você continua sem acreditar, daí a gente precisa sentar no bar e outro alguém te falar para você perceber que nem tudo é crítica e que o melhor que se dá para ser é ser você mesma.

Então, se é assim que você vê a vida é assim que escreve, personagens de si.

Para vida e avante, minha querida.

Um beijo =*

Ogami disse...

Tadáaaa...
(onomatópeia de entrada não-tão triunfante, estilo Patolino...enfim...)

Será que meus comentários tem sido assim tão ácidos?
Não é essa a intenção...

Você sabe do seu talento, do seu grande talento, se não soubesse não se daria ao trabalho de ouvir a vozinha dentro da sua cabeça. Mesmo que, na maioria das vezes, você a subestime.

Não se subestime. Jamais...

Ótimo texto.

A próposito, ótima conversa. Coisas da idade,brincadeiras a parte, uma noite em claro ou sua aposta de volta.

Nunca perco uma aposta.
Au revoir dear.

Milla disse...

Você até fez Carnaval parecer uma coisa boa

;-)

Beijo